Caso se confirme o impeachment da presidente Dilma Rousseff no Senado Federal, o governo de Michel Temer deve separar novamente os ministérios do Trabalho e da Previdência Social. A tese de separação vem ganhando força nos últimos dias em decorrência das articulações para definição dos novos ministros. Os dois ministérios foram fundidos no final do ano passado para dar origem ao Ministério do Trabalho e Previdência Social, que ficou sob comando de Miguel Rossetto (PT).
Nas articulações para definição do novo Ministro do Trabalho, Paulinho da Força é o nome mais cotado nos últimos dias. Se ele mesmo não assumir a pasta, deve indicar algum integrante de seu partido, o Solidariedade.
Já o Ministério da Previdência Social continua indefinido. Um dos nomes cotados até a semana passada era do ex-ministro Roberto Brant. Porém, seu nome teria sido descartado após declarações à imprensa sobre propostas para a Reforma da Previdência que teriam desagradado Temer e seu núcleo político. Ministro da Previdência Social entre 2001 e 2002, Brant participou da elaboração do conjunto de propostas “Ponte para o Futuro”, que servirá de base para o governo Temer.
Mudança nas secretarias - Enquanto os nomes dos novos ministros estão sendo definidos, os atuais secretários de previdência e suas equipes já se preparam para deixar o Ministério. “Será uma mudança muito grande, acredito que todos os secretários e suas equipes serão trocados”, diz uma fonte próxima ao ministério que pediu para não ser identificado. Os secretários e suas equipes devem ser exonerados nos próximos dias.
O mesmo deve ocorrer com a direção das grandes fundações de estatais, Previ, Petros, Funcef, entre outras, que devem ter os principais dirigentes substituídos. Os atuais dirigentes das fundações e os quadros do ministério são, na maioria, indicações do governo Dilma Rousseff, e serão todos trocados, segundo a fonte. No caso dos fundos de pensão, as substituições devem levar algumas semanas, pois dependem da definição dos novos presidentes das patrocinadoras – Banco do Brasil, Caixa Econômica, Petrobras e outras.
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