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NOVA NR-35: ESTUDANDO SISTEMAS DE RESGATE EM QUEDAS
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NOVA NR-35: ESTUDANDO SISTEMAS DE RESGATE EM QUEDAS

por Adminstrador7 de agosto de 2011

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O ASPECTO MAIS NEGLIGENCIADO NA PROTEÇÃO DE QUEDAS

Empresas devem entender que ao escolher um sistema de resgate de quedas eles estão obrigados a desenvolver um programa correlato de treinamento.

By Scott Mirizzi, Nolan Miller
Jul 01, 2011
http://ohsonline.com

O resumo do artigo abaixo é a tradução de um texto publicado no site OHS on line no qual consultores internacionais na área de segurança abordam a questão da proteção e resgate de quedas. Nessa abordagem, o termo “queda” significa aqui que houve um mal funcionamento de andaimes, plataformas ou cabos, e não evidentemente uma queda completa ou fatal. O artigo é bastante elucidativo para a discussão da nova NR-35 (trabalho em altura) que menciona de forma rápida essa questão (resgate).

No Brasil, geralmente o trabalhador que sofre uma queda mergulha para a morte, pois exerce atividades em andaimes sem plataforma e guarda-corpo ou sem cintos adequados, sendo essa a condição de maiores acidentes, inclusive fatais. Além disso, é difícil o desenvolvimento de um plano de resgate.

As quedas de altura ocorrem em sua maioria na construção civil, onde existem estatísticas recentes apontando um incremento dos acidentes. Em outras atividades que envolvem altura, os serviços são realizados também por empresas de construção civil (o CNAE é o mesmo). A NR-35 aparece para supostamente contemplar outras atividades em altura, mas essas atividades acabam sendo realizadas pelas mesmas empresas da construção civil que afinal devem se pautar principalmente pela NR-18.

Os Consultores deste artigo afirmam que um dos aspectos mais negligenciados na prevenção de quedas é a ausência de um sistema eficaz de resgate; no texto da nova NR-35 há uma menção a esse assunto, mas sem um detalhamento adequado. O artigo agora publicado pode representar um bom pretexto para melhorar a nova NR-35.

Após a leitura do Resumo, faça o link para o texto completo no site NRFACIL, na Seção UPDATE:

rope_rescueQUEDA E RESGATE

Imagine o alívio de um trabalhador que sofre uma queda quando ele constata que um sistema de resgate funcionou, salvando-o de um mergulho que poderia ocasionar a sua morte. Agora imagine o pânico que se instala quando o trabalhado constata que não existe nenhum plano de resgate ao alcance. Isto é inadmissivel. O ideal é que um trabalhador que sofre uma queda de altura se sinta calmo e confortável quando observa um bem coordenado plano de resgate sendo posto em prática.

Consultores em proteção de quedas observam diferentes abordagens para a proteção de trabalhadores que sofrem quedas. Infelizmente, uma observação comum é que mesmo a mais proativa empresa tende a minimizar ou ignorar grosseiramente a necessidade de um sistema de resgate.

De fato, a maioria dos consultores em segurança industrial acredita que o RESGATE constitui o aspecto mais negligenciado para a proteção de quedas.

img22CENÁRIOS

Enquanto alguns cenários de resgate possam ser complicados, na maioria dos casos um resgate bem sucedido pode ser conseguido simplesmente usando uma escada manual. O plano mais simples é geralmente o melhor. Ele precisa ser concebido previamente e assim as pessoas e equipamentos adequados estarão prontos quando necessário.

Lembre-se que ligar para o corpo de bombeiros não representa a única resposta para um resgate de quedas. Um dos aspectos de um plano de resgate é que trabalhadores numa situação de queda possam acessar seus telefones celulares e eles mesmos acionarem o corpo de bombeiros.

Entretanto, ocorrendo uma emergência médica, um trauma durante uma queda ou simplesmente uma circunstância onde o trabalhador não consegue alcançar o seu celular, mostra que este plano pode ser inoperante. E ainda, dependendo das circunstâncias e capacidades de serviços locais de resgate, contar com esses serviços externos pode não ser uma boa opção a tempo de prevenir lesões graves ou até mesmo a morte do trabalhador.

jorge-lozano-trabalhos-em-altura-consultadoria-seleccao-e-venda-de-equipamentos-anti-queda-consultadoria-seleccao-e-venda-de-equipamentos-anti-queda-322038-fgrRESGATE IMEDIATO

Pense nisso: qual o menor tempo que você acha que é preciso para resgatar um trabalhador em uma situação de queda suspenso?’

Pergunte a você mesmo, quanto tempo você aguentaria ficar suspenso, amarrado?

Veja como os autores respondem a essas questões acessando o texto completo na Seção Artigos do site
http://www.nrfacil.com.br/artigos.php?id=105

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Conheça no site o aplicativo NRFACIL, o primeiro e mais completo software na Internet sobre NRs, onde você pode ter acesso ao texto da nova NR-36 (Trabalho em Altura);

e ainda: play list e Classificação de NRs com ferramentas para Dimensionamento de CIPA/SESMT, e incluindo o mais completo sistema de busca off line de palavras de qualquer ou de todas as NRs. O sistema NRFACIL dispõe de uma alerta de atualização de NRs que dispara na inicialização do aplicativo.

Edição: Equipe NRFACIL

Sobre o Autor:
Adminstrador
6Comentários
  • 18 de agosto de 2011 até 17:21

    tudo e valido sendo neutralizante contra o temido acidente que nos rondam e impõem toda a criação preventiva que o homem possa criar e regulamenta nunca será demais pra nos blindar pra sobreviver contra esse inimigo chamado acidente…

  • 19 de agosto de 2011 até 11:20

    Gostaria de saber se será obrigatório o curso de Bombeiro Civil para quem trabalha diretamente na área de resgate em altura.

  • Viviane
    23 de agosto de 2011 até 13:48

    Para o trabalho em altura, todas as técnicas, habilidades, equipamentos de boa qualidade e principalmente 100% seguro, facilita o resgate em caso de um acidente, para que um incidente (queda /ficar preso pelo cinto de segurança na estrutura) não se torne um acidente fatal, a técnica, a habilidade, o equipamento e principalmente treinamento adequado/eficiente devem estar juntos.
    Outro item que devemos ter em mente que nenhum trabalho de altura deve ser realizado sozinho, pois na prevenção e o trabalho em equipe faz a diferença.

  • Paulo Velasquez Santos
    31 de agosto de 2011 até 07:49

    Prezados : Sou coordenador de setor de Segurança do Traalho e Coordenador de Emergencias e considero que para atender de forma segura os serviços em espaços confinados (NR33) e em serviços de reformas de silos (NR31) e outros serviços em altura como caixas de agua elevada e serviços de limpeza em telhados e edificios, somente profissionais habilitados como Bombeiros Civil , podem realizar o resgate com segurança e eficiencia . Lembramos que convocar os Bombeiros Militares e imporante, mas podem ser questionado os Programas de Prevenção de Perdas (PPRA,PCMAT ou PGR) e ate mesmo as certificações nas ISO e OHSA 18001, pois em ambas o Empresario deve ter um Programa de respostas a emergencvias e somente a Brigada de Incendios não e suficiente para atender com segurança a estas emergencias em altura . Logo deve ser revista as normas e melhorias no investimento em capacitação e equipamentos .

  • DAVI
    11 de setembro de 2011 até 17:34

    FINALMENTE, UM FECHE DE LUZ NO TÚNEL NEGRO DO DESCASO QUE EXISTE EM ALGUNS ASPECTOS NO TRABALHO EM ALTURA.

  • Antonio de Moraes Santos
    18 de dezembro de 2011 até 16:33

    Por acaso, tenho certeza, que é o meu Engº de Seguarança da Camargo em Tucurui ? Lembra de mim e Edna , como vai a sua familia. 12- 35278511

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