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(NRs 6, 7 e 15) ATUALIZAÇÃO SOBRE O RUÍDO NO TRABALHO
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(NRs 6, 7 e 15) ATUALIZAÇÃO SOBRE O RUÍDO NO TRABALHO

por Adminstrador26 de agosto de 2012

images3RUÍDO NO TRABALHO

A questão do ruído no trabalho tem sido estudado com mais frequência desde quando em 1978 estudos sobre o risco em ambientes industriais apontavam uma incidência acima de 60% de trabalhadores  acometidos de perdas. Em 1990 a disacusia sensorio-neural por ruído passou a ser considerada como a doença ocupacional mais prevalente, com uma incidencia entre 8 a 12/1000 pessoas. Neste Blog e na Revista NRFACIL este assunto já foi abordado sob vários ângulos (veja Quadro no final).

Neste Post abordaremos um artigo publicado na Internet por profissionais no Brasil com uma abordagem diferenciada sobre o Ruído e uma tradução de artigo publicado em um site australiano sobre um Roteiro para Avaliação de Ruído nos ambientes de trabalho incluindo algumas diretrizes para a implantação de um Programa de Conservação Auditiva.

Os Estudos vão se ampliando e descobrindo outros fatores (como a vibração, os agrotóxicos e agentes químicos) que associados ao ruído desencadeiam mais problemas de saúde como os que estão detalhados em quadro a seguir.

Já o problema em relação ao EPI adequado é a existência da transmissão do ruído através dos ossos, tecidos humanos e pés para o sistema auditivo, com uma diferença de quase 45 dB em relação a transmissão do ruído via ar no canal do ouvido externo. Isto é, o efeito de vazamento do ruído via transmissão pelos ossos e tecidos, começa a ser importante para  os protetores que fornecem atenuação superior a 45 dB. A conclusão é que esta transmissão do ruído via ossos e tecidos pode ser ignorada e que o simples EPI para os ouvidos não é suficiente para a proteção contra o ruído.

As atividades onde o ruído é mais frequente são o setor metalúrgico, mecânico, gráfico, têxtil, químico, petroquímico, transporte  e indústria de alimento e bebida.

É importante ressaltar a suscetibilidade individual, visto que os mais jovens e mais idosos e do sexo masculino representam os dois grupos de maior risco.

No Brasil, a questão está regulamentada em 3 NRs: a 6 (EPI), A 7 (PCMSO) e a 15 (INSALUBRIDADE). Vamos estudar os principais regulamentos relacionados ao assunto nessas NRs.

images-4RUÍDO ATÉ NA UTI
Um Estudo na área da saúde verificou que até nas UTIs neonatais a poluição sonora faz-se presente diariamente, ocorrendo tanto ruídos graves como agudos, ultrapassando intensidades de 110 dB, nefastos à cóclea do ouvido humano. Este ruído não é prejudicial somente ao adulto que fica exposto a eles 08, 10 ou 12 horas, mas muito mais nocivo ao bebê de alto risco, o qual fica exposto a esse ambiente ruidoso continuamente, durante vários dias ou até meses (Rev Latino-Am Enfermagem v.13 Rib Preto jan/fev 2005). Ou seja, a questão do ruído vai interessar tambem ao que determina a NR-32 (SAÚDE).

images-11AGRAVANTES

Dois fatores aparecem como complicadores da situação: em primeiro lugar, a perda auditiva induzida pelo ruído ocupacional não é percebida pelo trabalhador nos estágios iniciais e em segundo lugar que a perda é irreversível, mesmo quando já percebida.

Sendo assim, um Estudo sobre a História Natural da Perda Auditiva Ocupacional provocada pelo Ruído (de autoria de técnicos da DRT-USP-SESI) faz uma abordagem nova e estuda a situação por faixa etária e a partir de décadas da exposição ao risco.

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PASSAGEM DO TEMPO

PRIMEIRA DÉCADA

Segundo os autores, na primeira década de exposição ao ruído, os trabalhadores poderão apresentar perda auditiva instalada, ambora não percebida, porém facilmente detectada através do exame audiométrico convencional. Mesmo com 100 horas de exposição ocupacional já se pode detectar alterações cocleares irreversíveis. No Grupo da primeira década de exposição, a lesão encontra-se num estágio inicial, mas os dados detectados já são definitivos. É mencionada a dificuldade de detecção destas perdas nos primeiros anos de exposição devido à lentidão da instalação da perda permanente. Além disso, cerca de 30% dos indivíduos terão queixas clínicas.

SEGUNDA DÉCADA

Indivíduos mais jovens (<39 anos) ao entrarem na segunda década de exposição, passam a ter, em
cerca de 50% dos casos, queixa de hipoacusia e ao entrarem na segunda metade da primeira década este índice sobe para 62%. Há dificuldade instalada para o entendimento da linguagem falada: é o sinal de “cocktail party” (que significa “festa de coquetel”, onde o indivíduo ouve falas, mas não entende). No início da segunda década de exposição há um aumento significativo da incidência da queixa de hipoacusia (redução da capacidade de ouvir) em relação a primeira década de exposição. É neste período que a população procura um atendimento médico especializado. Observa-se que a recepção da fala passa a sofrer a interferência da diminuição dos limiares auditivos.

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SAÚDE

OUTROS PROBLEMAS

HIPERTENSÃO

Uma das doenças mais estudadas como associada ao ruído é a hipertensão arterial, cuja incidencia é duas vezes maior nos expostos em relação aos não expostos

ACIDENTES

trabalhadores expostos ao ruído ocupacional intenso apresentavam risco três a quatro vezes maior de se acidentarem quando comparados a trabalhadores não expostos.

Em estudo realizado entre trabalhadores de um estaleiro na Holanda, entre 1986-87, foi encontrada associação entre exposição ao ruído industrial maior que 82dB e ocorrência de acidentes do trabalho.

Outro Estudo de 1992, realizado com 2.368 trabalhadores industriais, foi encontrada associação entre exposição ao ruído maior que 85 dB e acidentes do trabalho. Além disso, trabalhadores sem proteção auditiva e sob ambientes ruidosos têm maior chance de acidentarem-se


OUTROS AGRAVOS

O ruído ocupacional impõe ao trabalhador fatores sabidamente envolvidos na gênese de acidentes do trabalho. São eles: dificuldades de comunicação (na detecção, discriminação, localização e identificação das fontes sonoras, assim como na inteligibilidade de fala), de manutenção da atenção e concentração, de memória,além do estresse e fadiga excessiva.

Outros estudos foram publicados estabelecendo algumas complicações para o trabalhador acometido de perda autivida:

COMUNICAÇÃO

A deficiencia auditiva associada ao ruído leva ao isolamento social durante o trabalho, prejudicando a interatividade

NEUROLÓGICAS

Períodos de “ausência” entre 5 e 15 segundos, podendo não ser lembrados pelo paciente ao acordar; esses achados foram demonstrados em estudos eletroencefalográficos e se eles se multiplicam durante a jornada, o risco de acidentes vai aumentando.

CARDIOVASCULARES

O ruído provoca uma constrição de pequenos vasos sanguíneos, alterando volume e fluxo de sangue, e consequentemente provocando hipertensão e aceleração dos batimentos cardíacos

HEMATOLÓGICAS

Variação nos índices de gordura no sangue (colesterol e triglicerídeos), além do aumento do cortisol, que aumenta em situações de stress

VESTIBULARES

A área vestibular do ouvido é responsável pelo equilíbrio e assim aumenta o risco de quedas;

DIGESTIVAS

Alterações no ritmo da digestão e aumento da secreção de ácido clorídrico, provocando enjôos, vômitos, perda do apetite, dores epigástricas, gastrite e úlceras

COMPORTAMENTO

Alterações devidas ao stress: agressividade, cansaço, falta de atenção, dificuldade de concentração, insônia, redução da libido, ansiedade e depressão


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PROPOSTAS

A fim de que se exerça controle e prevenção da disacusia neuro-sensorial ocupacional os estudos sugerem que todo trabalhador exposto ao ambiente de trabalho ruidoso deverá realizar testes auditivos completos, incluindo via aérea e óssea e índice de discriminação vocal com periodicidade mínima anual. Estes testes mostraram-se adequados para avaliar a instalação da lesão e suas seqüelas.

AS NRs

A primeira NR relacionada ao assunto é a 6 (EPI) que destaca a obrigatoriedade de que o EPI esteja de acordo com as normas da REAT (Real Ear Attenuation at Threshold), o método internacional mais comum e mais usado para medição de atenuação de ruído dos protetores auditivos no laboratório e é baseado nas normas ISO 4869-1/90, ANSI S3.19-1974, ANSI S12.6-1984 e ANSI S12.6-1997 (A e B).

Abra a pasta da NR-6 no site e no Remissivo, clique no item relacionado ao Anexo II (veja abaixo) e lá encontra-se as especificações exigidas para o protetor auricular:

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A NR-7, por sua vez, estabelece parâmetros para monitoramento de trabalhadores expostos ao ruído com um texto completo para fundamentar um PCA (mostramos só uma parte, por uma questão de espaço – leia o texto todo no site). O texto expõe as diretrizes e parâmetros para avaliação e acompanhamento da audição em trabalhadores expostos ao ruído:

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E a NR-15 (INSALUBRIDADE) estabelece os limites de tolerância, seja para ruído contínuo, seja para ruído de impacto (projetada apenas uma parte do Anexo – veja na íntegra na pasta da NR).

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A QUESTÃO CENTRAL

Porque não se elimina o ruído já na fase de concepção das máquinas e equipamentos? para a maioria das empresas, a mudança do lay out ou a reengenharia dos ambientes de trabalho para reduzir o ruído implica em um investimento elevado.

De fato, a única barreira é o custo de uma máquina silenciosa ou de fabricação e montagem destes dispositivos de redução de ruído: uma máquina silenciosa que fornece o mesmo rendimento de outra ruidosa custa 2 a 3 vezes mais caro. Neste contexto, o custo do produto fica alto e os fabricantes não conseguem competir com outros. Soluções aplicadas nas máquinas e processos ruidosos já existem mas são muito mais caras do que as máquinas sem dispositivos de controle.

download-2PROPOSTAS PARA CONTROLE DO RUIDO

No Brasil o PCA tem se tornado procedimento indispensável para os ambientes de trabalho ruidosos (veja neste link comentários sobre o Programa).

Em outros países destacamos um documento publicado pela autoridade governamental de Queensland(Austrália), no qual é proposto um bom Roteiro prévio para uma Avaliação do Ruido Ocupacional (noise assessment), incluindo diretrizes para um PCA (traduzida pelo Prof. Samuel Gueiros) e disposto em Quadros a seguir:

Identificar se o ruído sob investigação é excessivo ou não

Estabelecer as características do ruído e a duração diária da exposição

Identificar todas as pessoas envolvidas com a exposição de ruído excessivo

Identificar todos os itens e equipamentos dos ambientes de trabalho como suscetíveis de causar ruído excessivo

Obter todas as informações sobre as práticas de trabalho associadas à emissão de ruído

Identificar quais os procedimentos e controles que podem se colocados em prática para reduzir o nível de exposição

Checar a efetividade das medidas adotadas para reduzir o nível de exposição ao ruído

Escolher o EPI apropriado para aqueles trabalhadores ou outras pessoas expostas a riscos de ruído excessivo

Definir as medidas apropriadas para a proteção auditiva em áreas de trabalho

A Avaliação de Ruído deve ser repetida pelo menos a cada 5 anos ou quando houver:

Instalação, ajuste ou remoção de estruturas

Mudança no processo de trabalho ou em equipamentos que tenham impacto em relação à exposição de ruído

Mudança na carga de trabalho ou equipamento operacional que possa causar mudança nos níveis de ruído

Mudança na estrutura física que dos ambientes de trabalho que possam impactar os níveis de ruído

Arranjos nos processos de trabalho que possam afetar a jornada de trabalhadores expostos ao ruído

Os registros de avaliação de ruído devem ser mantidos nos locais de trabalho em um formato acessível para verificação por aqueles expostos no local de trabalho. Onde a avaliação mostrar a existência de riscos, devem ser implementadas medidas de eliminação, engenharia ou medidas de controle administrativo.

POLÍTICA DE CONTROLE DE RUÍDO

Uma Etapa importante no gerenciamento do ruído no trabalho é o desenvolvimento de uma política de controle de ruído, que deve cobrir:

Limites para a exposição de ruído e níveis de pico de ruído

Estabelecer limites em relação ao ruído para novos ambientes de trabalho

Seleção e manutenção de ambientes de baixo nível de ruído

Controles de ruído para trabalho temporário em algumas áreas ou situações

Contratos com terceirizadas sobre a responsabilidade de controle de ruído e provisão de informação

Audiometrias e disponibilidade desses registros

Financiamento de um Programa de Conservação Auditiva (PCA)

Estabelecer períodos de revisão do PCA

PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA-1

Este Programa deve estabelecer os meios para se conseguir os objetivos em relação aos níveis de exposição de ruído, como:

Nomear uma pessoa que seja responsável pela supervisão do PCA

Desenvolver um programa preliminar para avaliar se existem problemas em relação a ruído

Escolher o tipo de avaliação a ser realizado

Desenvolver um programa para escolher ou repor estruturas ou equipamentos destinados a reduzir  a exposição ao ruído

Escolher medidas apropriadas de controle de rúido

Escolher, prover e manter EPI específicos

PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA-2

IDENTIFICAÇÃO DE AREAS DE PROTEÇÃO AUDITIVA

PROPORCIONAR TREINAMENTO INICIAL E CONTÍNUO AOS TRABALHADORES

PROVIDENCIAR TESTES AUTIOMÉTRICOS NA ADMISSÃO PARA ESTABELECER O NÍVEL BÁSICO DE AUDIÇÃO E DURANTE O TRABALHO PARA DETERMINAR QUALQUER PERDA AUDITIVA

MANUTENÇÃO DE REGISTROS QUE POSSAM SER FACILMENTE INTERPRETADOS E DISPONÍVEIS PARA INSPEÇÃO PARA ALGUMAS PESSOAS

VERIFICAR QUE AS MEDIDAS DE CONTROLE DO RUÍDO ESTÃO SENDO MANTIDAS E OPERADAS DE FORMA EFETIVA

VERIFICAR OS NÍVEIS DE RUÍDO PARA IDENTIFICAR ALGUM DEFEITO OCULTO NOS EQUIPAMENTOS E ASSEGURAR QUE ELES NÃO CAUSEM NÍVEIS EXCESSIVOS DE RUÍDO

INFORMAÇÃO E TREINAMENTO PARA OS TRABALHADORES

Observar os seguintes pontos:

Qual o ruído existente como avaliá-lo

Possíveis efeitos à saúde devidos ao ruído

Efeitos sociais na vida da pessoa, relacionados à família e amigos, devido à perda auditiva induzida pelo ruído

Política de controle de ruído e Programa de conservação auditiva

Exposição a ruído e um determinado local de trabalho

Responsabilidades legais no controle de ruído excessivo no trabalho

Medidas de controle que estão sendo utilizadas no trabalho para a proteção de trabalhadores expostos.

Medidas de controle específicas necessárias para cada posição de trabalho onde haja exposição e o correto uso, operação e manutenção dos equipamentos de controle do ruído

Uso correto dos EPIs

Procedimentos para notificação de problemas que possam levar ao ruído excessivo

Veja mais sobre RUIDO no NRFACIL (Revista e Blog):

Revista NRFACIL
Artigo sobre a Tabela da NR-15 (Eng Amaro Walter)
Revista NRFACIL
Tradução de Artigo: Perda Auditiva em Jovens (Prof. Samuel Gueiros)
Revista NRFACIL
Trad de Artigo: Proteção Auditiva: um desafio (Prof. Samuel Gueiros)
Revista NRFACIL
Artigo: Perícia Judicial e Ruído (Médico Mário Mueller)
Revista NRFACIL
Artigo: Ruído e Aposentadoria (Eng Amaro Walter)
Blog NRFACIL
Artigo: Toxicologia Ocupacional (Prof. Samuel Gueiros)
Blog NRFACIL
Artigo: Exposição Ocupacional ao Chumbo (Prof. Samuel Gueiros)

samuel190512Prof. Samuel Gueiros
Med Trab, Coord NRFACIL
Auditor OHSAS 18001 (Certificado QSP 2012)
PG Nuffield Centre University of Leeds (Inglaterra)


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Sobre o Autor:
Adminstrador
4Comentários
  • 27 de agosto de 2012 até 11:51

    Prezados,
    Se não tinha uma referência constante para a proteção do nível de ruído, hoje tem, veja no site o SENSONORE. Pode ser aplicado no contexto do PAIR.
    Parabéns pelo artigo.
    Abraço

  • 27 de agosto de 2012 até 14:15

    Prezado Prof. Samuel Gueiros, parabéns pela iniciativa, seu material auxilia em muito a área de higiene ocupacional, visto que não temos evoluido muito em termos de normatização, gostaria de contar com seu apoio técnico para trabalhos futuros…

    Abraços
    Cristiani Mendes
    Gerente Técnico.
    MENDESUL SEGURANÇA DO TRABALHO E MEIO AMBIENTE
    (41) 3292 7899 / 9681 9457.

  • Gerson Viana
    27 de agosto de 2012 até 18:21

    A grande divergência quanto a questão da anomalia, ou seja, ruído ou qqr que seja o problema deve ser encarado e enfatizado na situação inicial de projeto do produto envolvendo todos os atores.Há que se pensar na solução antes que o problema se instale. Trata-se de solucinar e para isso há que haver comprometimento com toda a cadeia que envolve o projeto. Ninguem irá fazer isso pela simples questão do custo, salvo se o produto final apresentar vantagem competitiva onde passará a encorajar o fabricante a continuar o investimento. Essa é a relação comercial, é mais forte do que o desejo da qualidade de vida. Enfim, somos pobres, isso é Brasil. Alguém já viu um Engenheiro em Segurança e Saúde do Trabalho ser consultado ainda na fase de projeto de qqr produto?
    Gervian (11)9528-7131

  • 28 de agosto de 2012 até 14:00

    Matéria muito interessante ,pois é importante saber as atividades ocasiona mais ruído e quais as consequencia disso para o colaborador.

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