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EXERCÍCIOS PARA REDUZIR STRESS REDUZEM PRODUTIVIDADE
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EXERCÍCIOS PARA REDUZIR STRESS REDUZEM PRODUTIVIDADE

por Adminstrador30 de outubro de 2011

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EXERCÍCIOS PARA REDUZIR STRESS REDUZEM PRODUTIVIDADE

O post abaixo, traduzido do site ohs online contradiz vários Estudos sobre o assunto, defendendo que a Ginástica Laboral seria uma forma de reduzir o stress no trabalho e assim aumentar a produtividade. Alguns desses Estudos tem sido realizados com um pequeno número de trabalhadores, ao contrário do Estudo abaixo, que utilizou 2.823 trabalhadores
(publicado em Outubro de 2010;
tradução: Prof Samuel Gueiros, Coord NRFACIL).


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Este Estudo aponta novas visões sobre como o stress afeta a produtividade, particularmente em combinação com exercícios e outros fatores relacionados a estilo de vida.

Empregados que se exercitam para monitorar altos níveis de stress no trabalho tem reduzido a produtividade no trabalho, sugere um Estudo no Jornal Ocupacional e Ambiental do Colégio Americano de Medicina Ocupacional e Meio Ambiente.

Liderado pelo Doutor Jeffrey J VanWormer (PhD) da Fundação Marshfield, os pesquisadores analisaram as relações entre os níveis de stress, atividade física e produtividade em uma amostra de 2.823 trabalhadores. Em geral, altos níveis de stress estavam vinculados a uma grande perda de produtividade. Além disso, trabalhadores com altos níveis de massa corporal eram menos produtivos, não importando a presença de outros fatores.

Após o ajustamento do índice de massa corporal, havia uma significativa interação entre atividade física e nível de stress. Para trabalhadores altamente estressados, um alto nível de atividade física estava ligado a uma significativa perda de produtividade. Em contraste, para trabalhadores com relativamente baixos níveis de stress, a atividade física tinha efeito menor na produtividade.

Por exemplo, para trabalhadores com sobrepeso que se se exercitavam 7 horas por semana, a perda estimada de produtividade era 11 por cento para trabalhadores que eram altamente estressados, comparado a 2 por cento para aqueles com baixos níveis de stress.

Programas de ginástica laboral que estimulam a saúde dos trabalhadores geralmente levam a um aumento de produtividade. Este Estudo oferece novas visões em como o stress afeta a produtividade, particularmente em combinação com exercício e outros fatores do estilo de vida.

O resultado sugere que, quando o nívei de stress é alto, o aumento da atividade física está ligado a um decréscimo da produtividade. Os pesquisadores escreveram: “Isto pode indicar que alguns indivíduos estão essencialmente lidando com altos níveis de stress através de se exercitar mais e trabalhar menos”.

O gerenciamento do stress é pelo menos tão economicamente relevante como prover saúde e produtividade, comparado com fatores mais tradicionais ligados a estilo de vida. Eles apontam a necessidade de mais pesquisas para identificar as melhores formas para reduzir o stress no ambiente de trabalho.

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Abaixo, selecionamos alguns sites de textos publicados no Brasil:

Segundo um estudo publicado pelo International Stress Management Association (ISMA), o Brasil é um dos países onde mais se trabalha no mundo, com média semanal de 54 horas contra a média mundial de 41 horas, dedicadas às tarefas profissionais, somente atrás da China, Estados Unidos e Alemanha.

http://www.olharvirtual.ufrj.br/2006/index.php?id_edicao=224&codigo=4
http://www.psicologiadostress.com/category/stress-no-trabalho/
http://www.olharvirtual.ufrj.br/2006/index.php?id_edicao=224&codigo=4

estresse_seds-pb11O primeiro passo para o tratamento é o trabalhador se conscientizar do problema e entender que serão necessárias mudanças em seu comportamento. O tratamento envolve a inserção de atividades cotidianas de controle de stress, como atividades físicas, que produzem endorfinas, evitando, assim, que o organismo se desgaste facilmente. Alimentação balanceada e técnicas de relaxamento são outras demandas necessárias. Por fim, pode-se recorrer à terapia, que auxiliará esse indivíduo a se adequar ao contexto do trabalho e a aprender com as adversidades que encontrar, lidando melhor com as frustrações do dia-a-dia.

STRESS COMO PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA

O stress no trabalho é um problema de saúde pública. Independente da profissão, da carga horária de trabalho ou da responsabilidade do cargo ocupado, o trabalhador pode ser acometido com o stress. Entretanto, mesmo uma pessoa com carga horária de trabalho considerada baixa para os padrões modernos pode ser acometida com stress, de acordo com outros fatores, como fatores pessoais.

O esgotamento profissional é um processo gradual que não ocorre da noite para o dia. Por isso, os primeiros sinais de stress, por mais simples e banais que sejam, devem ser observados com atenção, buscando medidas para reduzir este stress inicial e evitar que ele se intensifique.

O ser humano dedica grande parte do seu tempo ao trabalho, e este converte-se em uma área central na vida dos indivíduos. Essa centralidade traz consequências paradoxais para a integridade física, psíquica e social dos trabalhadores. (MENDES; CRUZ, 2004).

Pesquisas recentes mostram que mais de 80% dos colaboradores de todos os níveis hierárquicos apresentam um ou mais sinais de stress, normalmente procurando assistência psicológica somente muitos meses depois das primeiras manifestações do stress.

Em geral, as pessoas não têm idéia da intensidade do stress e subestimam as suas conseqüências. Algumas empresas, cientes dos efeitos prejudiciais do stress nos empregados e, conseqüentemente, no trabalho realizado por eles, têm buscado a ajuda de profissionais especializados em relaxamento, ginástica laboral e psicologia para ajudar seus funcionários a diminuir os efeitos negativos do stress.

Algumas fases do stress são muito comuns, mas a ordem em que elas ocorrem varia de acordo com cada pessoa, sendo que nem sempre a mesma pessoa é acometida por todas as fases.

MEDIDAS PRÁTICAS

Dedicar esforço e tempo demais ao trabalho, geralmente apresentando grande dificuldade de delegar e centralizando todo trabalho para si, é um sintoma comum. Outro sintoma é o isolamento, com os contatos sociais se tornando mais reduzidos e criando a sensação de desorientação. Nesta fase, muitos recorrem ao álcool ou às drogas. Isso gera mudanças evidentes de comportamento e evidente transformação pessoal. Muitos se sentem cada vez mais inúteis. Nessa fase – despersonalização – ninguém mais parece ter valor e as necessidades pessoais deixam de ser percebidas. Dessa forma, a impressão do tempo limita-se ao momento presente e a vida é baseada em mero funcionamento mecânico. A pessoa é acometida por uma forte sensação de vazio interior e procura nervosamente por atividades, aumentando ainda mais a sensação de vazio. Finalmente, o indivíduo chega ao estágio do total colapso físico e psíquico. Muitos pensam em suicídio. Pacientes neste estado são casos de emergência: precisam de ajuda psicológica imediatamente.

Edição e Tradução: Prof. Samuel Gueiros

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