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O ALFABETO DA BOA PRÁTICA DE SEGURANÇA
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O ALFABETO DA BOA PRÁTICA DE SEGURANÇA

por Adminstrador5 de agosto de 2009

OS 10 PILARES DA SEGURANÇA EFICAZ – UMA FORMA FÁCIL DE MEMORIZAR

Hudson de Araújo Coutoj0233018

Os 10 pilares da boa prática de segurança podem ser memorizados através da seguinte forma mnemônica: são as 9 primeiras letras do alfabeto, repetindo-se a primeira: de AA – I. Nenhum desses pilares é considerado mais importante do que outro, mas a falta de qualquer um deles pode comprometer muito o resultado de segurança da empresa.

ADMINISTRAÇÃO

Algumas das características básicas de áreas bem administradas: regularidade do processo produtivo, boa manutenção, existência de material na hora certa do processo produtivo, existência e cumprimento de regras e procedimentos, treinamento adequado de pessoal, correção de desempenho incorreto, inspeção periódica das condições de trabalho, investigação de acidentes e perdas e tomada de contramedidas para evitar nova ocorrência têm tudo a ver com a prevenção de acidentes.

ANÁLISE DE RISCO

Trata-se de praticar o “parar para pensar”, de não ir fazendo a tarefa intempestivamente. Especialmente importante é a análise do risco em situações não rotineiras.

BARREIRAS

As barreiras transformam situações de potencial risco de acidentes em improbabilidade de acidentes. As barreiras são de três tipos: (a) bloqueios, que são as medidas de engenharia impeditivas do risco – exemplo, cadeado de segurança; (b) mecanismos de inibição do comportamento errado – exemplo, radares e câmeras; (c) medidas de gerenciamento administrativo – exemplo, os procedimentos operacionais padrão. Os bloqueios são as barreiras mais eficazes e devem ser buscados, sempre que possível. As medidas de gerenciamento administrativo também são muito eficazes, mas demandam esforço gerencial para que sejam cumpridas.

CULTURA DE COMPORTAMENTO SEGURO

Para se conseguir esse pilar, é necessário todo um esforço de educação das pessoas, desde o alto nível até o trabalhador. Trata-se de, gradativamente, mudar profundamente a cabeça das pessoas, criando no inconsciente coletivo de todos, dentro da empresa, uma espécie de mantra: “comportamento seguro… comportamento seguro… comportamento seguro!”, que se refletirá na ação prática das pessoas e na pressuposição dessa forma de agir como padrão dentro daquela empresa.

DISCIPLINA

As regras de trabalho, os procedimentos operacionais padrão e outras medidas gerenciais relacionadas ao comportamento humano de nada valerão se não houver disciplina. Dessa forma, as medidas disciplinares são consideradas como normais e devem ser aplicadas quando indicadas. Um dos maiores objetivos em relação a esse item é que os trablhadores desenvolvem o senso de autodisciplina.

ENGENHARIA

A boa prática da engenharia pressupõe segurança. Medidas adequadas de engenharia, com repercussão em segurança no trabalho, são fundamentais em pelo menos 6 momentos: (a) em novos projetos e instalações; (b) na engenharia do processo produtivo em si; (c) nos sistemas próprios da segurança – exemplo, ventilação; (d) projetos de engenharia para eliminar ou minimizar os riscos; (e) na melhoria das condições ergonômicas; (f) engenharia na prevenção dos deslizes operacionais.

FISCALIZAÇÃO

Aqui destacamos: (a) as inspeções periódicas; (b) as auditorias internas, feitas pela própria empresa; (c) as auditorias externas, do Ministério do Trabalho ou do Ministério Público do Trabalho. A presença de um “superego” acompanhando as condições de segurança do processo educa as pessoas e funciona como mecanismo de pressão social, importante para se obter, de forma rápida, o comportamento adequado das chefias.

GERENCIAMENTO DO RISCO

Deve haver uma pessoa responsável pelo processo, que irá “puxar” as atividades relacionadas à prevenção de acidentes e perdas. Faz-se uma previsão das açõs que deverão ser adotadas no cotidiano da empresa e acompanha-se a execução das mesmas. Para cumprir este pilar, é necessária a atuação de profissionais organizados e de boa entrada nas áreas operacionais, inclusive para originarem resultados e estatísticas confiáveis, sem serem sabotados.

HIERARQUIA

“A base da pirâmide é o seu ápice!”. Essa imagem, um pouco surrealista, ilustra bem o que devemos fazer para conseguir o comportamento seguro. O alto nível da empresa e o nível de gerência operacional têm que querer segurança como prioridade em seus processos produtivos.

INTERDEPENDÊNCIA

Trata-se de criar uma situação em que todos, inclusive os trabalhadores, considerem acidentes como intoleráveis e a prática segura como a norma absoluta. Trabalhadores participam efetivamente de todos os instrumentos administrativos relacionados à prevenção, desde inspeções até a elaboração de normas e procedimentos e esses instruentos só serão considerados eficazes se tiverem a participação ativa dos trabalhadores. Um bom sinônimo para esse pilar é co-responsabilidade.

Para você refletir: como está sua empresa em relação a esses 10 pilares?

(Receba a íntegra do texto através do site www.ergoltda.com.br)

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