AGROTÓXICOS: NOVOS DADOS DO CENSO AGROPECUÁRIO
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OS NOVOS NÚMEROS DOS AGROTÓXICOS
Novos dados sobre agrotóxicos foram publicados do Censo Agropecuário-2006, evidenciando situações que continuam a preocupar autoridades e a população em geral. Dentre esses dados, destacam-se aqueles relacionados aos trabalhadores e o seu envolvimento com os produtos, principalmente a falta de orientação técnica e a ausência de equipamentos de proteção.
O Brasil é o campeão mundial em consumo de agrotóxicos. Em 2008, foram utilizados 673.862 toneladas de defensivos, e a indústria química movimentou US$ 7,125 bilhões.
Mais de 1,5 milhão, das 5,2 milhões de propriedades rurais do país utiliza agrotóxicos.
1,396 milhão de estabelecimentos agrícolas utilizam herbicidas, fungicidas e inseticidas.
Cerca de 56% dos que recorrem a produtos químicos na agricultura não seguem orientação técnica.
70,7% usaram pulverizador costal para aplicação de agrotóxicos, equipamento que apresenta maior potencial de exposição aos trabalhadores.
Em cerca de 20% das propriedades que aplicaram agrotóxicos não se utilizava equipamento de proteção.
Houve ao menos 25.008 casos de intoxicação de agricultores.
O pimentão é o alimento que apresenta maior índice de agrotóxicos. 64% das amostras analisadas por pesquisa da ANVISA apresentaram problemas.
Morango, uva e cenoura aparecem na seqüência, com mais de 30% de resíduos cada.
Substâncias proibidas em muitas partes do mundo foram encontradas em abacaxi, alface, arroz, batata, cebola, cenoura, laranja, mamão, morango, pimen-tão, repolho, tomate e uva.
Fontes: Sindicato Nacional da Indústria de Defesa Vegetal
(Sindag), Censo agropecuário 2006, IBGE
IMPACTOS – NASCEM MENOS HOMENS EM
POPULAÇÕES QUE UTILIZAM AGROTÓXICOS
Os impactos da exposição a agrotóxicos na saúde reprodutiva em municípios agrícolas do estado do Paraná foi o tema da dissertação de mestrado em saúde pública e meio ambiente da biomédica Gerusa Gibson, publicada na Revista Panamericana de Saúde Pública.
O trabalho buscou investigar a tendência temporal da proporção de nascimentos masculinos para o Paraná, no período entre 1994 e 2004, e a correlação dessa tendência com o volume de vendas de agrotóxicos no estado em 1985.
Os resultados apontaram que, em alguns dos municipios com elevados índices de consumo, houve um declínio no nascimento de homens. Consumo de agrotóxicos e distribuição temporal da proporção de nascimentos masculinos no Estado do Paraná, Brasil é o título da dissertação.
De acordo com Gerusa, os desreguladores endócrinos entram na composição de alguns agrotóxicos. A exposição a esses contaminantes químicos pode resultar em impactos na saúde reprodutiva, assim como no surgimento de neoplasias hormônio-dependentes e malformações congênitas. Ainda de acordo com ela, a proporção de nascimentos masculinos tem sido apontada como indicador sentinela da exposição ambiental a substâncias químicas com atividade sobre o sistema endócrino. “Tais substâncias, comumente encontradas na composição de alguns agrotóxicos, além dos numerosos impactos causados ao ambiente, são potenciais desencadeadores de distúrbios na saúde reprodutiva das populações expostas. Diversos estudos na Europa e nos EUA vêm relatando uma tendência de declínio na proporção de nascimentos de homens, associados a exposição a esses poluentes químicos”, revelou.
Neste sentido, o trabalho teve como objetivo avaliar a existência de uma possível correlação entre o consumo de agrotóxicos e a tendência da proporção de nascimentos masculinos no Paraná, grande produtor agrícola. “Em determinados municípios, como o de Jardim Olinda, verificamos que a proporção de nascimentos de homens está muito abaixo de 51%, valor normalmente esperado. Nesse município, a proporção de nascimentos masculinos chegou a 26%. Há necessidade de uma avaliação mais profunda a respeito da dimensão dos impactos da exposição a desreguladores endócrinos ambientais, e os riscos a que a população destes municípios agrícolas estão submetidas”, admitiu. (foto: www.uesb.br) (texto: ambienteacreano.blogspot.com/2008/12/)
BOAS PRÁTICAS
Pelo menos 400 famílias de produtores rurais que vivem da produção de hortaliças devem ser beneficiadas a partir de março com o início das atividades do projeto Hortas Orgânicas, idealizado pelas equipes técnicas da Secretaria de Estado da Agricultura, Produção e do Des-envolvimento Econômico e Social (SEAPES), em parceria com a Emater e a Embrapa/RO.
Desenvolvido internamente em seis municípios-pólo desde o segundo semestre do ano passado, com a construção de 1.800 metros quadrados de estufas plásticas (já em operação) e a capacitação de 12 instrutores (também concluída), o projeto Hortas Orgânicas irá oferecer a cada semestre um curso completo, de alto nível, para profissionalizar os horticultores de Rondônia na olericultura orgânica – o plantio de verduras e legumes sem agrotóxicos, adubos químicos e outros pro-dutos nocivos à saúde. (texto e foto: www.rondonia.ro.gov.br/noticias.asp?id=2414..)
DICAS PARA CONSUMIDORES
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Eles não têm cheiro nem sabor, mas podem estar entre as folhas de alface que vão para seu prato. Assim são os agrotóxicos.
Claro que, se você compra alimentos orgânicos, não terá que se preocupar com isso. Mas, se ainda não conseguiu aderir a essa ‘tendência’ de alimentos livres de produtos químicos, seja por falta de tempo para encontrá-los ou por falta de grana mesmo, segue receita do professor de biologia Mauro Velho, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), para purificar sua salada.
Lave as folhas com água por cinco minutos para tirar a sujeira visível. Depois deixe-as de molho por 40 minutos em uma bacia com água e bicarbonato de sódio (uma colher de sopa para cada litro), o que remove 90% dos agentes tóxicos. Em seguida, mais cinco minutos debaixo d’água. Por último, mergulhe-as numa solução de água e vinagre (uma colher de sopa para cada litro), deixando por 40 minutos.
*Foto: Getty Images
Veja a apresentação sobre Agrotóxicos publicada na Seção Destaques do site www.nrfacil.com.br
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Em breve estará disponível uma página do site exclusiva para o Curso NRs digitais (veja post anterior)
Gostaria de saber de forma legal, por quanto tempo um trabalhador rural pode permanecer na atividade de aplicador de agrotóxico.
Falam em 8 a 10 anos.
Desculpa-me, sei que e para comentários, mais quem sabe alguém pode me ajudar.
Infelismente nos dias atuais o agrotoxicos é uma verdade em nossa vida , talvez por causa do facil resultado que eles proporcionam a agricultura que os produtores vem a cada dia implantando em suas culturas , deixando de lado o uso dos produtos naturais .É uma tendencia que so irá acabar se a propria sociedade tomar conciencia e recusar em compa-los e partir para pratica de usos de produtos naturais ou se houver mais fiscalizações na area rual para esse uso indevido de agrotoxicos ,pois gera muitos riscos a saúde humana!!
And this is why I like nrfacil.com.br. Amazing posts.
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Olá gostei muito das informações. Sou estudante de Matemática pela UNEB e estou escrevendo um artigo sobre os agrotóxicos e quais mecanismos para serem debatidos na escola, haja vista o meio mais eficaz talvez para se chegar até os pais e quem sabe toda a comunidade. Isto porque alguns trabalhadores não usam o kit proteção então eu gostaria de receber informações de todos os tipos de donças que o uso inadequado pode causar.
Olá Josélio, acesse a apresentação (slides) agrotóxicos, na página do site.