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PLANOS DE CONTINGENCIA: UM NOVO DESAFIO PARA O SESMT
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PLANOS DE CONTINGENCIA: UM NOVO DESAFIO PARA O SESMT

por Adminstrador5 de outubro de 2009

Veja a atualização do conteúdo deste Post, no link abaixo,

publicado em 2014:

 

http://www.nrfacil.com.br/index.php/news-2/item/1229-planos-de-contingencia-e-as-nrs

 

 

incendioclassificadosbrasilcom2classificadosbrasil.com.br

A EQUIPE SST E OS PLANOS DE CONTINGÊNCIA

Algumas das grandes falhas de empresas que faliram tiveram pouco ou nada a ver com problemas de qualidade de produtos e serviços, e tudo a ver com falhas na identificação, avaliação e tratamento de possíveis riscos.


incendioeidheu2O QUE É CONTINGÊNCIA
Define-se contingência como a possibilidade de um fato acontecer ou não. É uma situação de risco existente, mas que envolve um grau de incerteza quanto à sua efetiva ocorrência. Sucintamente, as condições necessárias para a existência de uma contingência são: possibilidade de um acontecimento futuro resultante de uma condição existente, incerteza sobre as condições operacionais envolvidas e a resolução destas condições dependerem de eventos futuros. Em SST esta situação é denominada de “incidente”, ou “quase acidente”.

Os Planos de Contigencia surgiram inicialmente visando a cobertura de uma população ou comunidade diante de um desastre (incendios, terremotos, vazamentos). São Planos geralmente elaborados por empresas públicas.

Para as empresas privadas, esses Planos visam preparar para o enfrentamento de situações de crise potenciais de grande impacto, porém menos prováveis. Essas situações requerem medidas preventivas para proteger a segurança e saúde dos funcionários, preservar recursos vitais da Empresa e minimizar a interrupção da produção.

 

j04326201AS NRs E OS PLANOS DE CONTINGENCIA

Algumas NRs tratam da questão da contingencia de forma ainda inespecífica.

O PPRA da NR-9 menciona o conceito de “nivel de ação”, indicando a emergencia de medidas quando situações de risco ultrapassam determinados níveis, mas não especifica uma ação contingencial que pudesse prever possíveis cenários ou especificando incidentes.

A NR-10 (Eletricidade) menciona de forma específica situações de emergencia e a necessidade de acoplar medidas ao “plano de emergencia” da empresa (NR-10.12).

Na NR-13 (Caldeiras e Vasos de Pressão) obriga-se a que no Manual de Operação haja menção a procedimentos de emergencia obrigatórios.

 

Na NR-15 (Insalubridade) há menção a procedimentos diante dos cenários de embolia gasosa e doença descompressiva, procedimentos que estão dentro do contexto de contingência.

A NR-19 (Explosivos) destaca a previsão de um Plano de Emergencia e Combate a Incendio e Explosão bem detalhado (item 5.2.4.1) , que deveria ser objeto de estudo por parte de todos os que militam na área, independente da atividade industrial.

A NR-22.32 (Mineração) tambem indica a necessidade de inclusão de um Plano de Emergencia bastante abrangente, pois inclui incendios, desabamentos, explosões, etc.

Na NR-29 (Portuário) determina a elaboração de um PCE – Plano de Controle de Emergencia e o PAM (Plano de Ajuda Mútua) obrigando ao emprego de ações coordenadas para o enfrentamento de situações críticas.

Finalmente, na NR-33 (Confinados), há tambem a obrigação de um Plano de Emergencia e Resgate incluindo possívels cenários de acidentes, a partir da Análise dos Riscos. É esta análise de cenários que caracteriza de fato a contingencia e temos finalmente o primeiro exemplo de NRs que incorpora o princípio da contingência.

Deve-se mencionar, ainda, o conceito de falha segura, expresso na nova NR-12 (Maq e Equip), já mencionado neste Blog, situação que remete para aquele cenário intermediário entre o incidente e o acidente, o que constitui uma faixa imprecisa de eventos para os quais estabelecem-se as bases da contingencia.

j04315801A EXPERIENCIA DAS REDES DE INFORMAÇÃO
APLICADA AO SESMT

O desenvolvimento dos Planos de Contingência (PC) na área de Tecnologia da Informação deveria constituir para o SESMT de qualquer empresa um excelente referencial para que se possam desenvolver Planos de Contingência similares, em todas as áreas onde houver riscos cuja magnitude obrigue a empregar esse recurso.  Vamos analisar abaixo alguns desses conceitos, oriundos de empresas de Tecnologia de Informação, que podem ser perfeitamente aplicados à rotina do SESMT:

acidenteincidenteepralimapt1INCIDENTES

É sabido que incidentes de segurança são devidos na sua essência à existência de pelo menos um dos dez fatores básicos de risco.
(BRF – Basic Risk Factors):

• Design (para o SESMT significa o desenho ergonômico das máquinas);
• Hardware (para o SESMT significa as condições operacionais das máquinas)

• Manutenção; • Conservação; • Condições de erro; • Procedimentos; • Treinamento;
• Comunicação; • Metas incompatíveis; • Organização

redesmundolivrecombr1REDES FORA DO AR: O “CRASH” DOS
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

Com a introdução dos sistemas on line, de Redes interligando computadores e servidores e a subsequente dependencia dos negócios a essas redes, os planos de contigencia passaram a ter destaque  no sentido de gerenciar as situações em que a rede sai do ar, seja por simples interrupção de energia, seja por ataque de virus ou hackers. São planos vitais, pois focados na garantia da gestão financeira, que incluem pagamentos de fornecedores, receitas, folhas de pagamento, investimentos, gerenciamento de ativos e reservas de contingência, e, ainda, propriedade intelectual;

Garantir a continuidade do negócio tornou-se uma preocupação atual e prioritária para os responsáveis dos sistemas de informação das organizações, já que atualmente a maioria das empresas depende de seus recursos computacionais para operar normalmente. Incidentes ou eventualidades que provoquem a parcial ou total paralização desses recursos podem ocorrer a qualquer momento e, para que o problema seja sanado no menor tempo possível (de forma que a empresa dê continuidade aos seus processos de trabalho já em andamento e, além disso, não perca novas oportunidades de negócio), é preciso adotar medidas emergenciais – ou contingenciais. O SESMT enfrenta situações análogas, visto que trata de ações diretamente relacionadas aos processos produtivos nas atividades industriais.

redundanciastatichswcombr1O CONCEITO DE REDUNDANCIA

O termo redundância descreve a capacidade de um sistema em superar a falha de um de seus componentes através do uso de recursos redundantes, ou seja, um sistema redundante possui um segundo dispositivo que está imediatamente disponível para uso quando da falha do dispositivo primário do sistema.

Essa redundância está presente, por exemplo, nos sistemas embarcados de aviação, quando impõe que aviões comerciais possuam dois computadores de bordo, dois sistemas para controle dos trens de aterrissagem, etc. Se um sistema falhar, deve ser o outro sistema tão eficiente e operacional como o primeiro, pronto para entrar em operação, testado, treinado e suficiente.

No SESMT esta situação encontra correspondência justamente em alguns dispositivos de proteção de máquinas e até mesmo de EPIs que precisam ser substituídos imediatamente, quando danificados. Ou ainda, quando ocorrem falhas em sistemas elétricos que necessitam de acionar-se um segundo dispositivo de suprimento de energia. Pode-se mencionar, tambem, a necessidade de se dispor de dispositivos de reposição na ocorrência de panes súbitos e inesperados, como, por exemplo, panes em empilhadeiras, andaimes ou dispositivos de outras máquinas ou sistemas.

j0431585PROTOCOLOS PARA
PLANOS DE CONTINGENCIA

Um plano de contingência nada mais é, conforme seu próprio nome sugere, um documento que descreve, passo a passo, quais ações a empresa) deve tomar a fim de retomar normalmente seus processos de trabalho, após a ocorrência de um incidente de segurança (ou uma contingência). Trata-se de um documento desenvolvido com o intuito de treinar, organizar, orientar, facilitar, agilizar e uniformizar as ações necessárias às respostas de controle e combate às ocorrências anormais. Sem um plano de contingência, as ações de correção e eliminação de problemas emergenciais tornam-se desorientadas, arriscadas, sem garantia de eficácia, geralmente porque são executadas contra o relógio, com medidas desesperadas, não bem raciocinadas com a devida calma, não testadas e sem planejamento prévio.

Planos de contingência devem ser:

Testados periodicamente;  Documentados por escrito;  Atualizados sempre que necessário

Formalmente aprovados pela diretoria da empresa;  Arquivados de forma e em local seguro (de fácil acesso aos responsáveis por sua aplicação)

Elaborado por profissionais especializados, de acordo com as premissas da política de segurança da empresa;

Deve-se realizar testes periódicos no Plano de Contingência, pois esta é a única forma de avaliar, antecipadamente, seu funcionamento em situações de contingência. Estes testes devem conter: cronogramas de testes, locais, aplicações a serem testadas e critérios para documentação dos testes.

j04325991MODULOS DE UM
PLANO DE CONTINGENCIA

Os planos de contingência estão subdivididos em três módulos distintos e complementares que tratam especificamente de cada momento vivido pelo SESMT:

Plano de Administração de Crise – Tem o propósito de definir passo-a-passo o funcionamento das equipes envolvidas com o acionamento da contingência antes, durante e depois da ocorrência do incidente. Além disso, tem que definir os procedimentos a serem executados pela mesma equipe no período de retorno à normalidade.

Plano de Continuidade Operacional – Tem o propósito de definir os procedimentos, reduzir o tempo de indisponibilidade dos sistemas produtivos e, conseqüentemente, os impactos potenciais à produção.

Plano de Recuperação de Desastres – Tem o propósito de definir um plano de recuperação e restauração das funcionalidades dos sistemas afetados que suportam os processos de trabalho e produção, a fim de restabelecer o ambiente e as condições originais de operação.

Veja a atualização do conteúdo deste Post, no link abaixo, publicado em 2014:

 

 

 

http://www.nrfacil.com.br/index.php/news-2/item/1229-planos-de-contingencia-e-as-nrs

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Adminstrador
20Comentários
  • Márcia
    11 de setembro de 2010 até 21:26

    Gostaria de um modelo de plano de contingencia.
    Obrigada

  • Fernando Galhardo
    13 de setembro de 2010 até 08:51

    Gostaria de um modelo de Plano de Contingência para uma Indústria Quimica, pois estou em formação no curso de Técnico de Segurança e preciso fazer um.

    Conto com a vossa colaboração.

    Fernando Galhardo

    • 13 de setembro de 2010 até 19:25

      Olá, Fernando,

      Um Plano de Contingencia é uma tarefa bastante personalizada, pois depende das caracteristicas de cada industria e dos produtos que são utilizados ou fabricados; normalmente uma indústria química tem um SESMT e um Eng de Segurança, que é o profissional adequado para esta tarefa. Por favor, reenvie o seu email para publicação, ele foi apagado acidentalmente.

  • jose neto da silva
    7 de fevereiro de 2011 até 13:57

    Gostaria de um modelo de Plano de Contingência para uma Empresa de material de construção na area de (TI), pois estou em fase de desenvolvimento do plano contingencial.

    Conto com a vossa colaboração.

  • shai
    17 de março de 2011 até 18:25

    Achei o site muito interessante, mas eu gostaria muto de um modelo de plano de contingência.

    Fico no aguardo! Obrigada!

  • Eliane Cruz
    28 de março de 2011 até 13:56

    Gostaria de um modelo de plano de contingencia.
    Obrigada

  • paulo
    27 de abril de 2011 até 09:39

    otimo o trabalho apresentado;gostaria da ajuda para um modelo de um plano de contingencia em uma situação de vazamento com GLP.
    Acredito no apoio…

  • clesiane dos santos
    1 de junho de 2011 até 17:31

    oi gostei muito daria pra manda um modeo de pec pra mim

  • Andréia Serrão
    18 de julho de 2011 até 16:59

    Gostei deste tema, gostaria de receber um modelo de plano de contigencia para industria de eletro e receber nomes de autores que abordam o mesmo tema , obrigada !

  • VERGÍNIA CORRÊA
    11 de janeiro de 2012 até 11:44

    Gostaria de receber um modelo de plano de contogência para laboratório de vigilãncia em saúde, em casos de surtos, epidemias e pandemias. Obrigada

  • mariana
    30 de março de 2012 até 11:41

    gostaria de um modelo de plano de contingencia para na área de construção de termo elétrica.

    Grata !

    MARIANA

  • Ana Carla
    21 de maio de 2012 até 15:52

    Gostaria de receber um modelo de plano de contingencia para ocorrência de incêndio em uma empresa comercial.
    Aguardo com urgência.
    Ana Carla

    • 21 de maio de 2012 até 17:08

      Olá Ana Carla, como vai?
      Infelizmente não temos como ajudá-la.
      Trabalhamos com as NRs e publicação de artigos pertinentes à área.
      Caso queira conhecer o nosso produto, acesse http://www.nrfacil.com.br e confira!!!
      Navegue em todas as NRs conhecendo o software NRFACIL (o primeiro na Internet).
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      Um forte abraço,
      NRFACIL

  • Ednalva Barbosa de Souza
    12 de junho de 2012 até 17:31

    Gostaria de receber um modelo de plano de contingência para área hospital e maternidade aonde estou atuando como técnica de segurança, achei muito legal e interessante.
    Fico no aguardo,
    Obrigada!

  • Priscilla Mara Novais De Souza
    13 de setembro de 2012 até 20:09

    Gostaria de receber uma copia do modelo de um plano de contingencia.

    Grata,

    Priscilla.

  • José Lisboa
    17 de setembro de 2013 até 08:25

    Eu gostaria de receber um modelo de Plano de contingencia para industria quimica.

    Grato

  • uilson
    2 de janeiro de 2014 até 14:11

    Eu gostaria de receber um modelo de plano de contingencia para industria de plastico.

    Grato.

  • airton lamm
    10 de janeiro de 2014 até 06:50

    Eu gastaria de receber um modelo de plano de contingencia de incendios, para uma fábrica de bolachas e de rapaduras,pois para cheias já tenho.

    Grato.

  • Eduardo
    7 de janeiro de 2015 até 08:44

    Por favor, eu gostaria de obter um modelo ou documento de Plano de Contingência para indústria (Celulose e Papel/Química), que abrange todos os riscos ou os mais relevantes.

    Obrigado, Eduardo.

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