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(NR-4) QUATRO ETAPAS PARA GERENCIAR RISCOS EM SST
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(NR-4) QUATRO ETAPAS PARA GERENCIAR RISCOS EM SST

por Adminstrador19 de abril de 2014

 

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O artigo abaixo é uma tradução de site internacional, trazendo uma síntese sobre os principais procedimentos para uma Gestão de Riscos em qualquer ambiente de trabalho. São colocadas apenas 4 etapas com princípios gerais para identificação, avaliação, controle e revisão de riscos.

 

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1. IDENTIFICAR RISCOS

Alguns riscos podem ser mais evidente do que outros por que eles são comum e bem conhecidos em uma determinadas indústria. Outros podem ser mais difíceis de identificar. É importante trabalhar junto dos trabalhadores e olhar para cada tarefa no ambiente de trabalho para assim cadastrar  todos os riscos potenciais.

Registros de incidentes, as “quase” perdas, monitoramento da saúde e os resultados de inspeções podem ajudar a identificar riscos. Se alguem tiver sido lesionado durante uma tarefa particular, logo um risco existe que poderá ferir mais alguem. Incidentes de trabalho devem ser investigados para identificar qualquer risco e o seu correspondente controle.

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2. AVALIAR O RISCO

Uma avaliação de risco pode ajudar a determinar:

A severidade do risco

Se as medidas de controle existentes
são efetivas

Quais as medidas que devem
ser adotadas para controlar o risco

Qual a urgência para que
essas ações sejam implementadas

Uma avaliação de risco é obrigatória para certas atividades de alto risco como:

ATIVIDADE

NR CORRELATA

Trabalho em
espaços confinados

NR-33

Trabalho sob
condições hiperbáricas

NR-15
(Anexo 6)

Trabalho em linha viva

NR-10

Trabalho em construção
(de alto risco)

         NRs 18, 35

Por essa razão, a legislação (NRs) determina um planejamento prévio, a obrigatoriedade da capacitação e sobretudo necessidade de Análises de Risco e  Permissão de Trabalho.

Alguns riscos já são bem conhecidos, existindo medidas bem estabelecidas e aceitas para controlar os riscos. Nesta situção, esta segunda etapa de avaliar formalmente o risco pode não ser requerida. Ou seja, após a identificação do risco, a equipe de supervisão já sabe o risco e como controla-lo de forma efetiva e assim basta implementar o controle já conhecido.

Entretanto, uma avaliação de risco deve ser implementada quando:

AVALIAÇÃO ADICIONAL DE RISCO

Há uma incerteza se o risco vai resulta em lesões
ou doença ocupacional

O trabalho envolve um número variado e diferente de riscos e pode haver uma falta de conhecimento sobre como os riscos podem interagir entre si para produzir novos ou maiores riscos

Podem haver mudanças no local de trabalho com probabilidade de afetar a efetividade da medida de controle

 

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3. CONTROLE DOS RISCOS

A etapa mais importante no gerenciamento de riscos – eliminação do risco identificado até o momento da avaliação – é saber se a medida é razoável, praticável ou, caso não seja possível, como minimizá-lo de forma tecnicamente aceitável.

As formas de controle de riscos podem ser balanceadas desde o alto nível de proteção e confiabilidade para o menor nível. Isto é chamado de HIERARQUIA DE CONTROLES.

Na forma mais baixa do nível de proteção e confiabilidade, é necessário adotar o seguinte:

CONTROLES PARA BAIXO NÍVEL DE PROTEÇÃO

Substituição no todo ou em parte do perigo que possa criar o risco de forma a se chegar a um risco menor

Isolamento do risco de qualquer pessoa exposta a ele

Implementação de engenharia de controles ou
de medidas administrativas

Se o risco ainda persiste, esse risco deve ser minimizado pela implementação de medidas de controle, através do EPI.

Controles administrativos são métodos ou procedimentos de trabalho desenhados para minimizar a exposição do risco (por exemplo, o uso de sinalização para advertir trabalhadores do risco).

Exemplos de EPI incluem dispositivos de proteção respiratória e de proteção visual. É importante lembrar que o EPI limita a exposição aos riscos mas somente se o trabalhador estiver utilizando o EPI de forma correta.

Controles administrativos e EPI só devem ser usados:

CONTROLES ADMINISTRATIVOS

Quando não existir outra medida prática disponível
(é o último recurso)

De forma temporária, até se desenvolver um meio
mais efetivo do controle de risco

Para suplementar altos níveis de medidas de controle
(como um back up)

4. REVISÃO DE CONTROLES DE RISCO

O controle de riscos para a segurança e saúde no trabalho é um processo contínuo o qual necessita de se levar em conta quaisquer mudanças que possam ocorrer nos ambientes de trabalho. Esta é a razão porque os procedimentos de controle de risco devem ser revisados regularmente de forma a assegurar que eles ainda são efetivos.

Por exemplo, uma revisão dessas medidas é necessária, quando:

MEDIDAS REVISIONAIS

Quando existirem falhas no controle implementado

Quando ocorrer uma mudança nos ambientes de trabalho que provavelmente poderá levar à emergência de um novo risco que o controle atual não vai poder controlar

Se um novo risco for identificado

Se os resultados de uma inspeção indicar que
uma revisão é necessária

Se um representante da CIPA requerer uma revisão visto que ele razoavelmente acredita que uma das causas acima pode ocorrer

Se novos problemas forem encontrados, volte atrás e percorra as etapas anteriores, revisando as informações relevantes e implementando futuras decisões acerca do controle de riscos.

Ou seja, medidas de controle de riscos devem ser revisadas de forma mais frequente.

Fonte: Queensland Government
Tradução e contextualização:

samuelgueiros2

 

 

 

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Adminstrador
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